Impossível não se comover diante do que está acontecendo com as pessoas prejudicadas por essa tragédia. Muitas ainda não foram localizadas, vivas ou não, e talvez muitas nem serão.
Acredito que o momento para quem está longe, como eu, seja de pensar em ajudar os que estão vivos e precisam de toda e qualquer ajuda que puderem receber. Infelizmente, com essa barriga de nove meses, não posso me tornar voluntária para ajudar a Cruz Vermelha ou outras entidades a selecionar as doações e, muito menos como médica, ir para as frentes de atendimento à população.
Então, pensei na melhor forma de ajudar. Neste momento, ouvi o noticiário informando que estão precisando de itens para bebês e crianças. Resolvi selecionar parte das fraldas e outros itens do enxoval do Pedro para doar. Selecionei também roupas íntimas minhas e do marido, além de roupa de cama e banho, um cobertor, rodo, vassoura e balde. São itens que, em minha casa graças a Deus, poderei repor sem problemas e, mesmo em pequena quantidade, acredito que serão de grande valia.
Na tragédia de Santa Catarina, há dois anos, preferi ajudar com compras de água e alimentos no supermercado, mas, agora, com essa barriga, está difícil a locomoção.
Se não há itens usados em casa, nem dá tempo de ir ao supermercado, é possível também fazer doações em dinheiro. Se estiver sem dinheiro, mas tem um dia de folga, é só procurar uma dessas entidades, a qualquer momento, e ser voluntário.
Só acho que não é possível ficar parada. Tudo o que eu puder fazer para que o Pedro viva em um mundo melhor tentarei fazer e, desde cedo, quero que ele aprenda que não é possível viver sozinho, que vivemos em grupo e devemos sempre ser solidários da maneira que for possível. São pessoas como nós, com uma história de vida para contar e que nesse momento precisam de ajuda.
Vamos ajudar!!!
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