Gergin Ginecologia

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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Qualidade de vida após a menopausa

Pessoal,

Para brindar o início do horário de verão aqui em São Paulo, que eu amo, a retomada dos posts regulares aqui no blog! Vamos começar ?

Escolhi este tema, pois recebo muitos comentários aqui pelo blog e mensagens na página do facebook com essa sugestão. Então quem tiver temas de interesse,  só escrever pedindo que, dentro do possível, vou escrevendo, ok? Lembrando que nada substitui uma consulta médica. E as postagens são explicações gerais sobre um tema, jamais serão sobre uma paciente ou caso específico, certo?


Hoje a mulher passa em torno de 1/3 da sua vida depois da menopausa. É preciso pensar nisso!! Como ginecologista estou sempre me perguntando como orientar e cuidar das minhas pacientes para que vivam essa fase da vida com qualidade. E como mulher e mãe, quero passar bem por essa fase quando ela chegar para continuar curtindo a vida em família com disposição e trabalhando por muitos anos.

Família nas férias Olímpicas

Vale a pena pensar em reposição hormonal quando a mulher tem sintomas, não é vilão, pode fazer muita diferença!!! Porque hoje em dia as mulheres chegam a esta fase no auge de suas carreiras, muitas ainda têm filhos pequenos, vida sexual super ativa... é preciso energia! Disposição e pele boa, concordam?

Mas é imperativo sempre ter um acompanhamento médico muito próximo, pois as terapias devem ser individualizadas. Nem todas as mulheres podem fazer, nem todas as mulheres querem fazer, nem todas as mulheres precisam fazer. E cabe a ginecologista ouvir e junto com a mulher escolher qual melhor caminho seguir!


É muito importante manter acompanhamento médico regular. Para que qualquer problema de saúde possa ser diagnosticado precocemente ou mesmo prevenido.

Quando pensamos em terapia hormonal para melhorar a qualidade de vida dessas mulheres, precisamos ficar atentos a diversas partes do corpo e da saúde da mulher.  Dentre esses órgãos, além das mamas, que em tempos de outubro rosa é sempre o órgão mais lembrado, está  o útero! Especialmente a parte interna do útero, chamada ENDOMÉTRIO. Esta camada é aquela que cresce e se descama em forma de menstruação durante a fase reprodutiva quando a mulher não engravida. Depois da menopausa esta camada deve ficar fininha.

Quando a mulher realiza uma ultrassonografia um dos itens observado é o ECO endometrial. Nas mulheres após a menopausa essa medida deve ser abaixo de 4 ou 5 milímetros para quem não faz reposição hormonal e abaixo de 7 ou 8 mm para quem está fazendo terapia hormonal. Caso o endométrio esteja mais grosso que o normal, é preciso investigar, geralmente através do exame chamado histeroscopia.


Se a mulher menopausada apresenta qualquer sangramento vaginal, é preciso realizar avaliação médica o mais rápido possível. Provavelmente após consulta, com exame físico completo da paciente, o ginecologista poderá solicitar um ultrassom pélvico e provavelmente uma histeroscopia diagnóstica, que avalia a cavidade do útero. Em um próximo post que tal ler sobre o que podemos encontrar como resultado dessas histeroscopias? Quais os diagnósticos mais comuns?

Abaixo links de outros posts sobre o tema.

http://barbaramurayama.blogspot.com.br/2016/04/histeroscopia-e-infertilidade.html

http://barbaramurayama.blogspot.com.br/2016/02/estenose-do-canal-do-colo-do-utero.html

Grande abraço

Bárbara Murayama
https://www.facebook.com/gerginginecologia/
Instagram : @barbara.murayama



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