Gergin Ginecologia

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Música para o bebê

Quem não gosta de música? Claro, os gostos variam, mas é indiscutível que a música faz parte da nossa vida, nos remete a bons momentos. Quem não se lembra de pelo menos uma música que a consolou em alguma fossa na adolescência, por exemplo. Tem gente que gosta de ouvir música para estudar ou trabalhar; outros para dormir. Muitas amizades começam por conta de preferências musicais parecidas, e assim por diante. Ou seja, a música está sempre ligada a nossas emoções.

E na gravidez?

Não há nenhum estudo conclusivo acerca dos efeitos que a música possa trazer sobre o bebê em formação. Mas já se sabe que pode trazer benefícios no tratamento da ansiedade, independentemente da gravidez. Sabemos também que nós, gestantes, ficamos bastante ansiosas nessa fase. E que as emoções vividas pela mãe durante a gestação podem ter alguma influência no comportamento do bebê, naquele período e também após o nascimento.

Então, acredito que a música possa ser muito útil durante os nove meses, mesmo sem termos comprovação sobre o comportamento dos bebês em relação a isso. A música vai ajudar a nos manter tranqüilas, e grávida tranquila tem menos riscos de complicações, como, por exemplo, sofrer de pressão alta e de depressão pós-parto.



Eu comprei um fone de barriga para o iPod e fiz seleções de músicas clássicas que tem versões para bebês, mais suaves que as originais. O que percebo é que o Pedro se mexe bastante quando escuta as músicas, e eu aproveito para relaxar e descansar as pernas nesses momentos. Só tomo cuidado para deixar o som baixinho e não ultrapassar 30 a 40 minutos por “sessão de audição”.

Pretendo levar a seleção musical que fiz para a maternidade. Quem sabe deixarei tocando na sala de parto e, depois, vou colocar durante as mamadas do Pedro também. Assim, ele vai sentir que está em um ambiente familiar. Afinal, não deve ser fácil ser recém-nascido: em um minuto você está em um ambiente escurinho e quentinho, ligado à sua mãe pelo cordão umbilical, e, de repente, te tiram dali e começam a te passar de mão em mão.

Com certeza, não há contraindicações para isso. E são momentos de muito carinho e demonstração de amor com meu filho.

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